quarta-feira, 24 de outubro de 2012

9 comentários:

  1. Sérgio, há realmente um desafio em integrar adequadamente diferentes plataformas em cursos online e MOOCs. Há um balanço interessante a ser alcançado entre a diversidade de ferramentas sem que isso cause muita confusão ao usuário. Para isso, é necessário um design educacional bem elaborado.

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  2. Opa Prof. João Mattar,

    Como dito no artigo do Prof. António Dias de Figueiredo, aqui mesmo no blogue do MOOC, encontrar essa integração adequada das diferentes plataformas só poderá ser feita na base do uso/experimentação/reflexão.

    E ainda assim, não deve (uma hipótese) ter uma "fórmula única" para todos os perfis de CAMO/MOOCs.

    abs

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  3. Sérgio,
    suas reflexões são bastante interessantes. Indo ao encontro delas, eu tenho uma impressão que em vários momentos dessas interações há uma superficialização das discussões e das reflexões, pois como são muitas informações geradas e, muitas vezes, pouco tempo pra assimilá-las (com exceção de que já vem com uma boa bagagem sobre os temas refletidos), parece-me que em várias discussões e reflexões ficamos com o a questão discutida recortadamente, sem aprofundamento, sem exploração um pouco mais aprofundada, o que gera, no final das contas, mais dúvidas e dispersão, em vez de sedimentação do conhecimento.

    abraços

    Márcio Leitão

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    1. Opa Márcio,

      Esse é o ponto. Em algum momento deve haver uma sistematização das principais ideias circuladas nas interações, as referências, os consensos e discenços, os caminhos que podem ser seguidos por quem quer se aprofundar, etc...

      Que pode até ser feito pelos próprios aprendizes (PLEs ?) ou por aqueles que já tem uma bagagem e estão aprendendo há mais tempo...

      No planejamento do curso (design educacional) esses aspectos devem ser pensados. E este é o desafio/objeto de estudo, experimentação/pesquisas daqueles que estão vivendo ou pensando a cena da EAD num sociedade "conectada" e com "superdosagem" de informações e interações :-)

      abs

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  4. Márcio e Sérgio, algumas interações são mais superficiais, outras não, e isso pode ter várias explicações: o design do curso e das ativiadades, o conteúdo sendo discutido, o perfil dos alunos, as ferramentas utilizadas etc. Em alguns casos o objetivo pode ser a sedimentação do conhecimento, mas esse não é necessariamente o único objetivo de um curso ou uma atividade - pode ser provocar a reflexão, pode ser chamar a atenção para conceitos e práticas, pode ser praticar um processo etc. Se pensamos em cursos em que o material fica aberto e disponível, então o tempo de assimilação fica prolongado, já que é possível sempre voltar a ele. Mas o que eu mais queria comentar é que, mesmo em uma atividade ou curso com elevado grau de interação, a aprendizagem não se resume às interações. Reparem que aqui mesmo no MOOC são sugeridos e comentados, incluvise nos comentários, vários links, vídeos, sites, slides, livros, artigos etc. Eu me sinto muito confortável com a ideia de que cada aluno escolha desses materiais aqueles que lhes pareçam mais interessantes e, assim, terá sido apresentado a novos conteúdos, independente das interações. Nesses casos, mesmo que as interações possam lhe parecer superficiais, ele poderá ter tido uma aprendizagem significativa, na interação com materiais que ele não conhecia - apresentados num contexto de interação. Esse é um dos princípios do conectivismo, que espero possamos discutir por aqui logo mais.

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    1. João,
      eu, particularmente, fico sempre pensando em como pensar isso em uma turma de graduação, com alunos não necessariamente que têm autonomia nem no uso das tecnologias e nem na prática acadêmica. Como ter o mínimo de controle sobre esse processo? Como saber se esse processo levou a sedimentação do conteúdo pretendido na ementa da disciplina? Como avaliar isso tudo?

      abraços

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    2. Opa Prof. João Mattar e Márcio Leitão

      Essa questão do material ficar aberto eu acho bem legal nos CAMO/MOOCs... pois cada um (aprendiz) tem seu próprio tempo de decantação para entender, conectar as novas ideias com o que já sabia e aprender, etc.

      Cada um poder fazer suas próprias escolhas de caminhos/recursos a partir das várias interações é igualmente bom...

      O ponto é se as escolhas (feitas pelos próprios aprendizes a partir dessas interações) são as melhores?

      Se o aprendiz está num problema de fronteira do conhecimento ou se ele pretende aprender para resolver problemas muito específicos ele terá que fazer essas escolhas e ajustar suas rotas por si mesmo.

      Mas se esse não é o caso (alunos de graduação, objetivos de aprendizagem "de massa", etc) pode ser legal ter alguma referência "canônica" sobre essas escolhas. Nem que seja para o aprendiz romper com elas :-)

      Então voltando a questão original, que foi muito bem abordada pelo Prof. António Dias de Figueiredo, é que a interatividade e qualquer outro modelo de EAD deve ponderar sobre suas possibilidades e limites para que possa tentar otimizar ao máximo as aprendizagens naquele (ou naqueles) modelo (s).

      abs

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    3. Márcio, penso que a "sedimentação do conteúdo pretendido na ementa da disciplina" estamos de alguma maneira discutindo no post sobre objetivos de aprendizagem. E avaliação, sem dúvida, é um tema essencial não só em EaD e que merece um post específico.

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  5. Ah, eu eu procurarei fazer uma reflexão geral sobre o processo todo e os comentários (ainda temos programada mais 1 semana e novos temas para discutir), isso faz parte do projeto do MOOC.

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