sábado, 10 de novembro de 2012

YouTube

Depois da construção colaborativa da uma timeline sobre a História da Educação a Distância no Facebook e da discussão sobre modelos em EaD aqui mesmo no blog (os 2 continuam abertos e ativos), passamos agora para uma terceira etapa do MOOC EaD: a exploração do potencial pedagógico de algumas ferramentas.

Começamos com o YouTube. Vídeos online tornaram-se recursos riquíssimos para uso em educação.

Além da criação de playlists e outras atividades que realizaremos no nosso canal, gravamos uma sequência de vídeos para enriquecer e ampliar a discussão sobre modelos em EaD. Os vídeos serão publicados no YouTube e o convite é que você os comente por lá mesmo. Os comentários podem ser por texto, mas seria muito legal se você respondesse com um vídeo, mesmo que muito curto, gravado com webcam ou celular, para explorarmos um pouco como é debater por vídeo. Ou seja, a proposta é que, por alguns dias, transformemos o YouTube em um Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Seguem os vídeos inicialmente separados:















Aqui você pode assistir a todos os vídeos em uma Playlist - é uma longa bateria com mais de 1 hora de duração!

14 comentários:

  1. Muito bem João! Fico alegre ao ver vc ousando desdobramentos criativos para o parangolé na educação online. Em princípio, acredito impossível a interatividade efetiva para turmas grandes...50, 90 pessoas. Já tentei no presencial e no online e nunca deu certo. Convido vc a rever as sugestões de interatividade no posfácio do livro Sala de aula interativa (edições 5 e 6). Elas demandam agenciamentos avessos à relação massiva. Abração. Marco Silva

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    1. Bom dia João Mattar. Faço o PIGEAG de UFF e também trabalho na implantação da EAD para EJA na Rede Pública da Cidade do Rio de Janeiro. Estamos na luta para ampliar a educação interativa para grupos maiores, no caso, o grupo de Jovens e Adultos. Nosso curso tem atividades presenciais (provas) e uma aula interdisciplinar com desdobramentos on line (MOODLE). A interatividade é um desafio, trabalhamos com turmas de 60 - 80 alunos. Somos cinco professores (HIS/GEO, MAT, LP, CIE e LP) e estamos utilizando todas as possibilidades, ao nosso alcance, para a interatividade e o "resgate" dos nossos alunos, inclusive com altas doses de "inclusão digital" mesmo. Vamos utilizar os seus vídeos nas nossas reuniões de avaliação institucional do curso! Parabéns. No PIGEAD/UFF escolhi o tema "Modelos de EAD" para o TFC. Tô com os cabelos em pé com tantas abordagens e possibilidades de "modelos de EAD". Help!

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  2. Ótima dica, Marco, vou reler o Posfácio do Sala de Aula Interativa e amplicar a discussão por aqui.

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  3. OBJETOS DE APRENDIZAGEM
    O problema não esta n objeto platao ou aristoteles, mas na politica equivocada da instituição e em uma conceituação equivocada de conteúdos de aprendizagem e da própria filosofia por parte da mesma.
    Essa situação não invalida o uso de conteudos reaproveitáveis. Eu mesmo, com autorização dos autores, reeditei alguns videos de gestão, decupando partes de cada vídeo e juntando-as em um novo conteúdo que atendia o contexto de meus alunos

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  4. PARANGOLÉ
    A capa do Batman não deixa de ser, ou pode vir a ser um parangolé. Existem várias capas, vários batmen e várias situações de uso das capas. Um conteúdo fixo com um professor fixo dá tédio e não arte, já um conteúdo fixo e um professor criativo pode dar um belo parangolé. Claro que o modelo de EaD vigente além de o tédio, impede a criatividade do professor (criaram até um sub-professor, o tutor, para manter o tédio).

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  5. Breno,
    na direção do que você diz e, ao mesmo tempo, adicionando dois pontos pra reflexão, podemos pensar que ter um conteúdo fixo não é sinônimo de pouco criativo, pois um mesmo conteúdo pode ser explorado de várias e interessantes formas, além disso tenho vários exemplos na minha prática docente que muitos alunos não só preferem a capa do Batman em que conhecem a persona que ela representa de antemão, do que ao parangolé diversificado e possivelmente labiríntico. Um exemplo prático é nosso mooc ead, eu tenho aprendido constantemente com ele, mas tem algumas pessoas que tem acompanhado o mooc a meu convite e que acham muito interessante determinadas discussões, mas acham muita informação ao mesmo tempo, geralmente incompletas e superficiais, sentem falta de um fio condutor e de conexões mais claras, principalmente por serem ainda mais leigos do que eu sobre os assuntos tratados. Finalizando, acho mesmo que podemos gerar o tédio tanto com a capa do batman, quanto com o parangolé, podemos gerar aprendizado significativo tanto com o parangolé, quanto com a capa do Batman. abraços

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  6. Márcio, há sem dúvida muita informação por aqui, mas essa informação ficará aberta na rede, ou seja, as pessoas poderão retornar a ela constantemente, tanto para consultá-la quanto para discuti-la. Quanto ao fio condutor, além da timeline no Facebook sobre a História da EaD (que já está organizada como um fio condutor), nas semanas seguintes estamos discutindo modelos de EaD, tema que também foi proposto como fio condutor. As informações são mesmo provavelmente incompletas, mas não nos propusemos a transmitir informações completas. Quanto à superficialidade, isso é uma leitura pessoal: eu, é claro, não estou procurando ser superficial em nada, mas quem acha alguma informação superficial tem toda a liberdade de completá-la por aqui: a proposta deste MOOC é justamente esta, de contrução coletiva de conhecimento, não de transmissão de informações prontas. Conexões mais claras eu precisaria entender melhor o que você quer dizer.

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    1. João,
      não tô falando que a construção do significado se dá pelo leitor? tendo o texto apenas como ponta do iceberg? Acabou de acontecer. Vamos lá: mesmo ficando as informações expostas por um longo tempo, muita gente não explora isso, esse fio condutor temático em muitos casos não sustenta a motivação e a participação, pois dieferente de mim e dos colegas que estão adorando o mooc, tem gente que tem dificuldade em estabelecer as conexões necessárias pra acompanhar e construir o conhecimento dessa forma coletiva, muitos não conseguem, se dispersam, não estabelecem as conexões adequadas ou mesmo não estabelecem conexões. Pensando mesmo em estilos de aprendizagem, tem gente que não se sente motivado ao se deparar com o grau de dispersão da informação, e ao mesmo tempo, talvez não tenham autonomia pra interagir amntendo a motivação e aí desistem. Quanto à superficialidade, obviamente, não quis dizer que você ou qualquer um aqui está sendo superficial, mas sim que a falta de verticalização em relação a alguns dos conhecimentos geram essa sensação de superficial, principalmente quando se trata de aluno que não está afinado com o assunto. Quanto à clareza, diz respeito exatamente a essa questão da dispersão, pra quem interage aqui no mooc e sente isso que estou relatando (essas impressões foram mencionadas por alguns alunos que convidei a participar desde a primeira semana), fica com uma sensação de que "não consegue acompanhar", "fica meio perdido". Eu até combinei com eles de nos encontrarmos pra eu entender as formas como eles estão explorando o mooc ead. Era isso! P.s. Vou ver se perco a timidez e experimento o video e o youtube. Abraços

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    2. Márcio, é interessante usar o exemplo deste MOOC nas nossas reflexões, mas ele está em curso, ou seja, ainda tem coisas para acontecer, e fica um pouco difícil fazer metalinguagem durante o processo. Eu teria que entender quem são as pessoas que você menciona, se possível depois conversar com elas etc., mas não conseguirei fazer isso agora. Acho que podemos falar dos MOOCs em geral e deixamos a avaliação e reflexões sobre este mais para frente, quando ele tiver sido concluído. Mas na verdade quando contraponho o modelo Parangolé ao Batman (que é uma metáfora), não estou falando apenas de MOOCS. O convite é mesmo para perder a timidez mas, mais do que isso, experimentar com a comunicação assíncrona por vídeo - para também, mais para frente, podermos olhar para trás e avaliar a experiência.

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    3. João,
      compreendo perfeitamente, desculpa pelo exemplo desse mooc, mas foi muito em função de apenas ter a experiência desse mooc, aí acabo me reportando a ele, por isso a idéia ao falar dele é falar das características dos mooc em geral, ou ao menos os cmoocs, mas realmente tenho pouca experiência. Abraços

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  7. Cada um tem é claro liberdade de postar comentários onde preferir, mas esta página funciona mais como aglutinação de links sobre o uso do YouTube em educação e da série de vídeos gravados sobre Modelos em EaD. O convite, para quem tiver pique, é que procuremos fazer a "conversa" sobre os temas tradados em cada vídeo no próprio YouTube, já que por lá eles estão individualizados (gravados separadamente) e assim fica mais fácil de tocar a discussão por temas. Mas, principalmente, para explorar o uso do YouTube nesse sentido, o que quase nunca é feito.

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  8. Os espaços virtuais de aprendizagem, para a educação à distância, trazem a interação, o contato e o dinamismo. Não é somente pela educação a distância (online) que as TIC impactam. Nesse ambiente virtual, é possível entrar em contato com pessoas e trocar ideias, ajudar nos problemas, cooperar com um grupo na elaboração de uma tarefa ou mesmo compartilhar novas experiências. O legal é que através de fóruns nas aulas de educação a distância, alunos e professores podem trocar informações sobre trabalho e enviar arquivos entre si. Tenho descoberto coisas incríveis no YouTube nessa área de Tecnologias na Educação. Exatamente como o Prof. João disse, nesses espaços surgem questões que nem estavam nos objetivos, que o professor talvez nem tivesse pensado. Por isso, todos aprendem e ensinam. O design de games é uma ótima metodologia. O aluno está antenado com as novas tecnologias, os professores precisam se preparar para a verdadeira integração delas. Portanto, é importante a reciclagem, as atualizações dos professores. Como temos muitos desníveis, temos que estar preparados para esses desafios. Adorei todos os vídeos, prof. João. Parabéns! Teresa Avalos

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  9. Prezados.
    Gostaria que me enviasse material ou vídeo sobre Spoc (Small private on-line courses).
    Agradeço.
    Mara Salvucci - Puc-Campinas

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  10. Preciso saber mais. Acredito que a escola e os professores desejaram e esperaram durante décadas por uma educação inovadora, eficiente não utópica. As condições existem. A tecnologia é acessível. Os alunos estão prontos, mas a escola não está pronta. O que os professores podem fazer? Suze Neumann, escritora, coordenadora de tecnologias educacionais, pesquisadora da evolução das tecnologias aplicadas À educação. Uma professora, daquelas que não desiste, que acredita no investimento na educação do indivíduo, do grupo, da sociedade, sobretudo e principalmente na educação do indivíduo.

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